A humanidade de Cristo - 3º Parte

Razões para a encarnação de Cristo

Vimos anteriormente, os motivos para a concepção virginal do Salvador, assim como as evidências bíblicas para a alegação cristã de que Cristo era plenamente homem. Mas mediante esses fatos, fica-nos uma pergunta: por que o salvador da humanidade, deveria se encarnar em forma humana? Mediante essa indagação e analisando os diversos textos bíblicos que fundamentam a doutrina de Cristo, podemos destacar diversos motivos para que a encarnação de Cristo ocorresse.

Sendo assim, abordaremos agora o terceiro aspecto de suma importância para a Cristologia, trataremos sobre as razões que levaram um ser Divino, a tomar a forma de homem e habitasse entre nós (Fp 2.6-7). Analisando os inúmeros textos bíblicos acerca de Jesus, chegamos à conclusão que a encarnação de Cristo ocorreu por 9 nove motivos, os quais trataremos a seguir.

I. Para revelar Deus à humanidade
Ao longo dos séculos, Deus tem se revelado à humanidade de diversas maneiras, Ele tem se revelado através: da criação (Sl 19.1-6; Rm 1.18-32); através da ordem do universo (Sl 19.2; At 14.15-18); pela criação do homem (Sl 94.9) e pela idéia universal da existência do Divino.

No entanto, foi com a encarnação de Cristo, que a humanidade pode enfim conhecer, ainda que de maneira velada (Jo 1.18; 14.7-11) a essência da natureza do criador de coisas as coisas.
Jesus é o único meio disponível ao homem de conhecer a Deus e as suas grandezas, e a maneira pra conhecer a Cristo nos nossos dias é estudar o registro de sua vida nas escrituras. Podemos perceber a importância de conhecer a Cristo, através das palavras do próprio Senhor aos seus discípulos momentos antes de sua prisão no Getsêmani: “Estou há tanto tempo convosco, e não me tendes conhecido, Filipe? Quem me vê a mim vê o Pai; e como dizes tu: Mostra-nos o Pai?” (Jo 14.9)

II. Para dar um exemplo de vida
Em uma de suas três cartas universais, o apóstolo João nos diz: ”E nisto sabemos que o conhecemos: se guardarmos os seus mandamentos. Aquele que diz: Eu conheço-o, e não guarda os seus mandamentos, é mentiroso, e nele não está a verdade. Mas qualquer que guarda a sua palavra, o amor de Deus está nele verdadeiramente aperfeiçoado; nisto conhecemos que estamos nele. Aquele que diz que está nele, também deve andar como ele andou” (1 Jo 2.6).Assim, ao analisarmos as palavras do apóstolo que fora o mais amado pelo Senhor entre os doze, podemos perceber que além de revelar o caráter de Deus à humanidade, a encarnação de Cristo também serviu para que o homem tivesse um padrão de vida a ser seguido. O mesmo apóstolo nos informa: “Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifestado o que havemos de ser.

Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim como é o veremos. E qualquer que nele tem esta esperança purifica-se a si mesmo, como também ele é puro” (1 Jo 3.2-3). Através desse texto, podemos notar que através da esperança de nos tornarmos semelhantes a Cristo, na ocasião do arrebatamento, podemos obter uma pureza cada vez maior à nossa vida.

Como homem, Jesus deu-nos um exemplo de conduta e moral que devemos ter se quisermos agradar ao Pai, e como Deus, Ele nos capacita a seguir o seu exemplo de vida, através da operação do Espírito Santo, como nos informa o apóstolo Paulo: “Mas todos nós, com rosto descoberto, refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor.” (2 Co 3.18)

Como discípulos de Cristo, devemos ter a consciência de que Deus nos escolheu para que, conforme seguíssemos a Cristo, nos moldássemos “conformes à imagem de seu Filho” (Rm 8.29).Nossa conduta deve ser moldada na de Cristo, também nos momentos de sofrimento, como nos exorta o apóstolo Pedro: “Porque para isto sois chamados; pois também Cristo padeceu por nós, deixando-nos o exemplo, para que sigais as suas pisadas” (1 Pe 2.21).Ao longo de nossa vida, devemos correr a carreira colocada diante de nós “olhando firmemente para o Autor e consumador da fé, Jesus” (Hb 12.2), tendo em mente que, no momento em que ficarmos desanimados em conseqüência da aposição dos pecadores, devemos considerar atentamente “ naquele que suportou tal oposição dos pecadores contra si mesmo”(Hb 12.3).No entanto, além de seguir o padrão de vida estabelecido por Cristo ao longo da nossa caminhada cristã, o apóstolo Paulo nos exorta a seguir o exemplo de Cristo, nos conformando “com ele na sua morte” (Fp 3.10).

III. Para prover um sacrifício efetivo pelo pecado
Em sua carta universal, o apóstolo Tiago nos ensina que a conseqüência pela prática do pecado é a morte espiritual do homem: “Mas cada um é tentado, quando atraído é seduzido pela sua própria concupiscência. Depois, havendo a concupiscência concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, sendo consumado, gera a morte” (Tg 1.14-15).No entanto, em sua carta aos Romanos,o apóstolo Paulo nos ensina, que toda a humanidade está debaixo do domínio do pecado: “Pois quê? Somos nós mais excelentes? De maneira nenhuma! Pois já dantes demonstramos que, tanto judeus como gregos, todos estão debaixo do pecado” (Rm 3.9-10).

Quando Deus chamou a Israel para ser seu povo, Ele lhes deu por intermédio de Moisés, uma série de leis e rituais, que serviriam para manter o povo firme nos propósitos de Deus. Entre esses rituais, havia aquele que serviria para purificar o povo de todos os seus pecados uma vez a cada ano, como podemos ver nos capítulos 5 a 7 do livro de Levítico. No entanto, conforme nos ensina o escritor de Hebreus, os sacrifícios realizados no Antigo Testamento eram apenas alegorias do sacrifício de Cristo (Hb 9.6-10), pelo fato de que o único modo de o ser humano expiar completamente os seus pecados, era se ele sofresse eternamente a penalidade que o pecado exigia. Visto que o ser humano seria incapaz de cumprir tal exigência, Deus providenciou um vigário, um substituto, capaz de satisfazer tal exigência, de uma forma completa e definitiva, como nos ensina o autor da carta aos Hebreus: “Mas, vindo Cristo, o sumo sacerdote dos bens futuros, por um maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos, isto é, não desta criação, nem por sangue de bodes e bezerros, mas por seu próprio sangue, entrou uma vez no santuário, havendo efetuado uma eterna redenção. Porque, se o sangue dos touros e bodes e a cinza de uma novilha, esparzida sobre os imundos, {os} santificam, quanto à purificação da carne, quanto mais o sangue de Cristo, que, pelo Espírito eterno, se ofereceu a si mesmo imaculado a Deus, purificará a vossa consciência das obras mortas, para servirdes ao Deus vivo? E, por isso, é Mediador de um novo testamento, {ou pacto} para que, intervindo a morte para remissão das transgressões que havia debaixo do primeiro testamento, os chamados recebam a promessa da herança eterna” (Hb 9.11-15).

Assim, a importância da encarnação de Cristo, consiste no fato de que através da perfeita humanidade de Jesus e da sua vida irrepreensível aos olhos de Deus e dos homens, o Senhor possibilitou à humanidade o meio através do qual todos poderiam ser salvos da condenação eterna, como o evangelho de João: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3.16)

IV. Para ser o único mediador entre Deus e o homem
O objetivo central da encarnação de Cristo, é o desejo de Deus de restabelecer sua comunhão com o homem que fora perdida no Jardim do Éden. Mas para que isso fosse realizado, era necessário que houvesse um mediador entre Deus e os homens, capaz de levar a humanidade de volta à comunhão com o seu criador. Podemos notar este fato através das palavras do próprio Senhor Jesus: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim” (Jo 14.6), palavras estas reforçadas pelo apóstolo Paulo: “Porquanto há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem, o qual a si mesmo se deu em resgate por todos: testemunho que se deve prestar em tempos oportunos” (1 Tm 2.5-6).

Em última análise, a encarnação de Cristo foi necessária para que fosse estabelecido um sumo sacerdote perante Deus, que fosse capaz de entender as fraquezas humanas e ao mesmo tempo, capaz de permanecer perante o trono da graça , intercedendo pelos salvos afim de que adquirissem misericórdia e auxilio do Senhor, como podemos verificar no seguinte texto:“Tendo, pois, a Jesus, o Filho de Deus, como grande sumo sacerdote que penetrou os céus, conservemos firmes a nossa confissão. Porque não temos sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; antes, foi ele tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado. Acheguemo-nos, portanto, confiantemente, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna” (Hb 4.14-16).

V. Para destruir as obras do diabo
Outra razão de suma importância para compreendermos a encarnação de Cristo, está na declaração do apóstolo João acerca da razão da encarnação de Cristo. Em sua primeira carta, o apóstolo no diz: “Aquele que pratica o pecado procede do diabo, porque o diabo vive pecando desde o princípio. Para isto se manifestou o Filho de Deus: para destruir as obras do diabo” (1 Jo 3.8).

Desde a queda do homem, o diabo, o diabo reinava de forma absoluta na terra, ainda que de forma ilegal, controlando as ações humanas devido ao controle do pecado sobre a natureza do homem que fora corrompida após a queda de Adão. Assim, para que o diabo fosse derrotado e suas obras fossem destruídas, era necessário que surgisse na terra um homem capaz de viver uma vida completa sem pecado, mas visto que todos os homens estavam sujeitos a uma natureza caída e dominada pelo pecado, o único capaz de realizar tal feito seria alguém divino, mas como Deus é espírito (Jo 4.24), e portanto sem corpo físico, era necessário que Ele viesse a terra em forma de homem, para que, ao viver uma vida santa e justa em um corpo humano, Ele fosse capaz de aniquilar as obras do diabo em seu próprio território, ou seja, o planeta terra.

VI. Para ser o padrão do nosso corpo redimido
Como dissemos anteriormente, o plano original de Deus em relação à humanidade era manter com ela uma relação de comunhão e intimidade, relação esta que foi interrompida com o pecado de Adão. No entanto, Deus nunca desistiu de manter comunhão com o ser humano, e para que seu objetivo fosse realizado, Ele nos enviou o seu Filho, em forma de carne, para que ao habitar no meio de nós, nos possibilitasse o restabelecimento de nossa comunhão com Deus.

Para que existe uma perfeita comunhão entre o homem e Deus, é necessário que ele seja membro efetivo do reino Eterno do Pai, ou seja, é necessário que o homem, ingresse de forma corporal na dimensão do Seu Reino Eterno. No entanto, as Escrituras nos ensinam de formam clara e direta que “a carne e o sangue não podem herdar o reino de Deus, nem a corrupção herdar a incorrupção” (1 Co 15.50), desta forma, para que o homem possa ingressar de forma corporal no reino de Deus, e assim obter uma perfeita, completa e eterna comunhão com o seu Criador, lhe é necessário um novo corpo, um corpo que seja desprovido de qualquer limitação física, um corpo que seja eterno tal como Deus é Eterno, e que resplandeça a gloria eterna do Pai.
Paulo, em sua carta aos coríntios, também nos diz que “assim como trouxemos a imagem do terreno, assim traremos também a imagem do celestial” (1 Co 15.49). Dito isto, e analisando os relatos acerca das aparições de Cristo após a sua ressurreição nos quatro evangelhos canônicos, vemos que apesar de possuir um corpo totalmente material, a ponto de poder ser tocado (Lc 24.39-40), e de receber alimento (Lc 24.41-43), Cristo adquiriu um corpo que não estava restrito as limitações físicas, podendo atravessar paredes (Lc 24. 36) e flutuar no ar (Lc 24.50-52; At 1.9). No entanto, pelo fato de ainda não ter retornado ao seu Reino, o corpo de Jesus ainda não tinha sido glorificado, e era portanto semelhante ao seu corpo terreno, mas através do relato de João no livro de Apocalipse, podemos ter idéia da glória e da majestade que o nosso corpo celestial irá possuir: “ Voltei-me para ver quem falava comigo e, voltado, vi sete candeeiros de ouro e, no meio dos candeeiros, um semelhante a filho de homem, com vestes talares e cingido, à altura do peito, com uma cinta de ouro. A sua cabeça e cabelos eram brancos como alva lã, como neve; os olhos, como chama de fogo; os pés, semelhantes ao bronze polido, como que refinado numa fornalha; a voz, como voz de muitas águas” (Ap 1.12-15).

Ao se referir acerca do arrebatamento à Igreja de Corinto, o apóstolo Paulo nos informa que no momento em que formos arrebatados por Cristo, para ingressar eternamente no Seu Reino, nosso corpo será transformado, revestindo-se de incorruptibilidade e de imortalidade (1 Co 15.51-55).

Assim, podemos afirmar convictamente, que um dos motivos para a encarnação de Cristo é para que seu corpo ressurreto, fosse um padrão para o nosso futuro corpo celestial, pois como diz o apóstolo Paulo: “Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo ele as primícias dos que dormem” (1Co 15.20).

VII. Para ser um juiz qualificado
A bíblia nos informa de maneira direta e objetiva que terminado o reino milenar de Cristo (Ap 20.1-6), que se dará após a grande tribulação (Ap 19.11-21), haverá uma série de julgamentos na terra, a fim de condenar todos os homens de todas as épocas que não forem encontrados no livro da vida (Ap 20.15). No entanto, ao contrário do que pensa a maioria das pessoas, o juiz responsável por tal julgamento, não será o Deus Pai, mas o Deus Filho, Jesus Cristo.

Esse fato torna-se evidente no evangelho de João, onde o Senhor em um de seus diversos discursos aos judeus, Ele diz:“E o Pai a ninguém julga, mas ao Filho confiou todo julgamento, a fim de que todos honrem o Filho do modo por que honram o Pai. Quem não honra o Filho não honra o Pai que o enviou. Em verdade, em verdade vos digo: quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna, não entra em juízo, mas passou da morte para a vida. Em verdade, em verdade vos digo que vem a hora e já chegou, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus; e os que a ouvirem viverão. Porque assim como o Pai tem vida em si mesmo, também concedeu ao Filho ter vida em si mesmo. E lhe deu autoridade para julgar, porque é o Filho do Homem” (Jo 5.22-27).

Dito isto, verificamos um outro motivo para a encarnação do Senhor, pois através de sua completa humanidade. Por ser Deus, Cristo é o único capaz de julgar à humanidade com total justiça e retidão, mas pelo fato de também possuir uma natureza humana, Cristo pode colocar de lado toda e qualquer desculpa que possam ser oferecidas pelo homem na ocasião do julgamento final.

VIII. Para cumprir a aliança com Davi
Vemos no segundo livro de Samuel, uma promessa que Deus faz a Davi, logo após ele ter trazido a arca da aliança à Jerusalém, e de ter sido impedido pelo Senhor de construir o Templo, nos diz o texto: “Quando teus dias se cumprirem e descansares com teus pais, então, farei levantar depois de ti o teu descendente, que procederá de ti, e estabelecerei o seu reino. Este edificará uma casa ao meu nome, e eu estabelecerei para sempre o trono do seu reino. Eu lhe serei por pai, e ele me será por filho; se vier a transgredir, castigá-lo-ei com varas de homens e com açoites de filhos de homens. Mas a minha misericórdia se não apartará dele, como a retirei de Saul, a quem tirei de diante de ti. Porém a tua casa e o teu reino serão firmados para sempre diante de ti; teu trono será estabelecido para sempre” (2 Sm 7.12-16). Essa promessa feita por Deus a Davi, diz respeito ao seu futuro descendente, Jesus de Nazaré (Mt 1.1-17; Lc 3.23-38), que de acordo com as palavras do anjo Gabriel no momento em que anunciava o nascimento de Cristo à Maria: ”Eis que conceberás e darás à luz um filho, a quem chamarás pelo nome de Jesus. Este será grande e será chamado Filho do Altíssimo; Deus, o Senhor, lhe dará o trono de Davi, seu pai; ele reinará para sempre sobre a casa de Jacó, e o seu reinado não terá fim” ( Lc 1.31-33).

Dito isto, podemos perceber outro motivo para que a encarnação de Cristo ocorresse. Conforme a promessa de Deus feita a Davi, o futuro sucessor de seu trono deveria ser tanto Deus como homem. O ocupante do trono de Davi deveria ser homem, pois somente um homem poderia governar de forma pessoal e presencial a nação de Israel. No entanto, para que esse governo durasse para sempre, seu governante deveria ser imortal, e visto que somente Deus é eterno (Sl 90.2), era necessário que um de seus descendentes fosse tanto Deus, quanto homem para que a promessa feita a Davi fosse perfeitamente cumprida.

Assim, a encarnação de Cristo também foi o caminho determinado por Deus de cumprir sua aliança feita séculos antes com o seu servo Davi.

IX. Para cumprir o propósito original do homem de dominar a criação
Em seu plano original, Deus fez o homem à sua imagem e semelhança para que ele subjugasse toda criação, sendo assim seu representante legal na terra. No entanto, devido ao pecado de Adão, a humanidade teve sua natureza corrompida pelo pecado, tornando-se assim incapaz de cumprir o papel que lhe fora delegado por Deus.

No entanto, a fim de cumprir seu desígnio para com a humanidade, Deus enviou o seu Filho Unigênito para que, ao encanar-se na forma humana, fosse de viver sem pecado e como recompensa receber “Toda a autoridade no céu e na terra” (Mt 28.18), colocando-lhe assim “todas as coisas debaixo dos pés, e para ser o cabeça sobre todas as coisas, o deu à igreja” (Ef 1.22).

Em apocalipse, o Senhor Jesus faz o seguinte aviso à Igreja:“Ao vencedor, dar-lhe-ei sentar-se comigo no meu trono” (Ap 3.21),e o apóstolo Paulo nos diz: “não sabeis que os santos hão de julgar o mundo? Ora, se o mundo deverá ser julgado por vós, sois, acaso, indignos de julgar as coisas mínimas? Não sabeis que havemos de julgar os próprios anjos?” (1 Co 6.2-3).Assim, podemos verificar que a encarnação de Cristo serviu para que através dele, todos os remidos pudessem cumprir o papel que Deus determinou à humanidade: governar a terra.

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