A humanidade de Cristo - 4º Parte

Já que tratamos acerca da concepção virginal de Cristo, bem como sua plena humanidade e as razões para a sua encarnação, devemos agora analisar o quarto aspecto relativo a humanidade de Cristo, ou seja, sua impecabilidade.

A impecabilidade de Cristo
O quarto aspecto a ser analisado em relação a Cristologia, se refere à impecabilidade de Cristo, fato este que possibilitou a Jesus a ser o nosso“cordeiro sem defeito e sem mácula” (1 Pe 1.19), padecendo “uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus” (1 Pe 3.16)
A bíblia nos oferece inúmeras evidências de que, apesar de possuir uma perfeita humanidade (conforme discutimos anteriormente), Jesus era diferente do restante dos homens em um ponto crucial: Jesus era isento de pecado, não tendo cometido nenhum pecado ao longo de toda a sua vida.

Antes de entrarmos detalhadamente nesse tema, e necessário salientar que o ensino acerca da impecabilidade de Cristo tem provocado inúmeras controvérsias ao longo dos anos de história da igreja. Pelo fato de as escrituras ensinaram tal questão, alegam alguns que isso anula a plena humanidade de Cristo, pois da mesma forma as Escrituras ensinam “Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” (Rm 3.23).Mas para respondermos a essa questão, basta que relembremos, que no momento em que fora criado, Adão e Eva eram desprovidos de pecado
Podemos fazer tal afirmativa pelo simples fato de que sendo Deus, um Ser Santo e Perfeito, ao criar o homem à sua imagem e semelhança, Ele fez o homem provido de relativa santidade, uma vez que a absoluta santidade só possa ser encontrada no próprio Deus, afim de que o homem fosse o representante legítimo do Criador perante toda e a criação. Mas com a consumação do pecado de Adão, a humanidade passou a se encontrar em uma situação diferente daquela que lhe fora planejada pelo Senhor, situação esta que poderia ser restaurada apenas por um homem, que da mesma forma que Adão, sendo desprovido de pecado, pudesse assim permanecer, cumprindo dessa forma o plano estabelecido por Deus à humanidade, de o homem possuindo relativa santidade, pudesse ser o legitimo representante de Deus na Terra.

I. A declaração das Escrituras acerca da impecabilidade de Cristo
A bíblia nos fornece inúmeras passagens que comprovam a impecabilidade de Cristo. No livro de Atos, ao se referir a Jesus, os apóstolos o chamam de: Santo (At 2.27; 3.14; 13.35), o Justo (At 3.14; 4.30; 7.52). Para evitar qualquer má interpretação de seu ensino acerca da impecabilidade de Cristo, Paulo, em sua carta aos romanos, tem o cuidado de afirmar que Jesus foi enviado “em semelhança de carne pecaminosa” (Rm 8.3), em outras palavras, Paulo nos ensina que ao ser enviado à terra, Cristo se revestiu de humanidade, mas ao contrário dos demais homens, Ele manteve-se sem pecado (2 Co 5.21). O autor de Hebreus afirma que Jesus foi tentado durante sua vida terrena, mas ao mesmo tempo, ele insiste em dizer que Ele não pecou em nenhum momento da sua vida: Jesus foi “tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado” (Hb 4.15). E exatamente por isso, Jesus tornou-se nosso sumo sacerdote “santo, inculpável, sem mácula, separado dos pecadores e feito mais alto do que os céus” (Hb 7.26). O apóstolo Pedro, ao se referir a Cristo, ele declara diretamente que Cristo ao longo de sua vida “não cometeu pecado, nem dolo algum se achou em sua boca” (1 Pe 2.22), e por isso, ao morrer na cruz, ele se tornou o “cordeiro sem defeito e sem mácula” (1 Pe 1.19), mas é na primeira carta de João que temos a declaração definitiva acerca da impecabilidade de Cristo durante sua encarnação, o apóstolo declara: ”Sabeis também que ele se manifestou para tirar os pecados, e nele não existe pecado” (1 Jo 3.5).

II. A declaração de Cristo acerca de sua impecabilidade
Como se não bastasse o testemunho dos apóstolos acerca da impecabilidade de Cristo, o Evangelho de João nos fornece também declarações do próprio Jesus acerca da ausência de pecado em sua vida.

Em sua carta, o apóstolo João declara que “Deus é luz, e não há nele treva nenhuma” (1 Jo 1.5), ao compararmos esse texto com o atributo divino de Santidade e relacioná-lo com o texto de Jo 8.12, em que Jesus, ao referir-se à sua própria pessoa afirmou: “Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará nas trevas; pelo contrário, terá a luz da vida”, podemos perceber que Jesus, ao se referir a luz, Ele esta se referindo ao caráter divino, representando assim, tanto a fidedignidade quanto a pureza moral de Deus. Dessa forma, podemos notar nesse texto, que Jesus está afirmando ser a fonte de toda a pureza moral e de toda a santidade para a humanidade. Ao observarmos o fato de que tal alegação só poderia ser feita por alguém que fosse totalmente isento de pecado, podemos concluir que Jesus estava afirmando, ainda que indiretamente, estar livre da influência do pecado, podendo ser um perfeito padrão de conduta e santidade para a humanidade. Ao relatar sua conduta para com Deus, Jesus declara enfaticamente cumprir toda a vontade do Pai (Jo 6.38), além disso, Ele também declara fazer sempre o que agrada a Deus (Jo 8.29). Em relação a sua relação para com Deus, Jesus que pelo fato de cumprir os mandamentos do Pai, Ele permanece continuamente em comunhão Ele (Jo 8.29), mas ao compararmos este texto, com Jo 3.9 que diz: “Todo aquele que é nascido de Deus não vive na prática de pecado” (Jo 3.9), podemos notar, que através dessa declaração, o Senhor Jesus revela que sua vida não estava sujeita ao pecado. Tamanha era a santidade em sua vida, que ao questionar os escribas e aos fariseus acerca de sua moral: “Quem dentre vós me convence de pecado?” (Jo 8.46), seus inimigos não se atreveram a dar nenhuma resposta. O fato de Cristo ter mantido uma vida isenta de pecado, torna-se evidente com a sua declaração momentos antes de sua morte: “Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor; assim como também eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai e no seu amor permaneço” ( Jo 15.10).

III. A comprovação da impecabilidade de Cristo
A fim de comprovar de forma absoluta a impecabilidade de Cristo, devemos analisar todos os textos que se referem às atitudes de Cristo frente as tentações, quer seja elas vindas de inimigos, amigos ou do próprio Diabo.

Como dissemos anteriormente, o autor de Hebreus declarou que Jesus “tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado” (Hb 4.15). Para comprovar tal afirmação, os evangelhos nos fornecem diversas situações em que Jesus foi tentado a desviar-se da missão que lhe fora estabelecida por Deus, a de ser um messias sofredor. Temos por exemplo, a sugestão de Pedro de que Jesus poderia cumprir sua missão sem a cruz (Mt 16.21-23; Mc 8.31-33); sua entrada em Jerusalém, onde Ele foi confrontado com a possibilidade de se tornar o rei temporal de Israel (Mc 11.1-11) e a reação de alguns a seus milagres, como por exemplo, na ocasião da segunda multiplicação dos pães, que desejaram proclamá-lo rei à força (Jo 6.1-15).

No entanto, a primeira e mais severa tentação enfrentada por Jesus em todo o seu ministério, encontra-se registrada nos evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas. Tais evangelhos nos dizem, que logo após o seu batismo, Jesus foi levado pelo Espírito Santo ao deserto, a fim que ele fosse tentado pelo diabo.

Mas qual seria o plano do diabo em tentar o Filho de Deus? Lendo atentamente os relatos contidos nos evangelhos, e meditando acerca da natureza da missão de Cristo tal qual dissemos anteriormente, podemos perceber que ao tentar Jesus no deserto, o diabo pretendia convencê-lo a escapar da dura trilha da obediência e do sofrimento que lhe fora designada a Ele pelo Pai, como o messias da humanidade.

Antes de prosseguir em sua missão de salvar a humanidade, Jesus deveria ser submetido a um teste semelhante ao que fora enfrentado por Adão no Éden, provando ser Ele, o único homem capaz de resgatar a humanidade do domínio do pecado. Em ambos os casos, o que se exigia não era uma obediência a um principio moral eterno arraigado no caráter de Deus, o que se exigia era simplesmente a obediência a uma instrução especifica de Deus. Adão e Eva receberam a ordem de não se alimentar da árvore do conhecimento do bem e do mal, a questão aqui era se eles obedeceriam ou não a uma simples ordem dada a eles por Deus. Já no caso de Jesus, sendo Ele conduzido pelo Espírito ao deserto, pareceu-lhe ser da vontade de Deus que nada comesse durante aqueles dias, e que simplesmente ficasse ali até que o Pai, pela direção do Espírito Santo, lhe dissesse que a tentação estava encerrada, e que ele podia partir.

Dito isto, podemos verificar um paralelo entre a tentação de Cristo com a tentação enfrentada por Adão e Eva no Jardim do Éden. Apesar de possuir certa semelhança, a tentação enfrentada por Jesus foi muito mais intensa e severa do que a tentação enfrentada por Adão. Enquanto que no Éden, Adão e Eva dispunham de total comunhão com Deus e com um para com o outro, tendo a sua disposição alimentos em abundância, no deserto, Jesus não tinha comunhão com outros seres humanos e nem comida com que se alimentar, a tal ponto que, decorridos 40 dias de jejum, ele estava a ponto de morrer fisicamente. Foi exatamente no ponto de maior fragilidade física enfrentada por Jesus, que o diabo lhe aparece a fim de provar a fidelidade de Cristo à vontade de Deus, fazendo-lhe três propostas que serviriam como teste para determinar o tipo de messias que Jesus seria.



i. A primeira tentação: o desejo físico (Mt 4.3-4; Lc 4.1-4)
A primeira tentação enfrentada por Jesus tem haver com uma das mais vitais necessidades do ser humano: a alimentação. Decorridos 40 dias de total abstinência alimentar (Lc 4.2), Jesus sentiu-se fragilizado pela fome, e tendo sentido desejo de comer, foi instigado pelo diabo a ceder ao seu desejo, transformando pedras em pães a fim de saciar sua fome (Mt 4.3; Lc 4.3). È exatamente nesse ponto que a tentação de Jesus se assemelha à tentação enfrentada por Adão: a privação alimentar. Enquanto que Adão fora instruído a se privar de um alimento especifico, Jesus fora instruído pelo Espírito a se privar de todo tipo de alimento, até que Deus lhe instruísse do contrário. Devemos salientar, que o ato de comer em si, não é pecado, desde que não contrarie a palavra de Deus. O pecado aqui, consiste em render-se ao desejo de tomar toda e qualquer atitude que contrarie a palavra de Deus, na tentativa de demonstrar a si mesmo, uma total independência do homem em relação a Deus, evidenciando assim o direito do ser humano, frente ao direito divino.
Ao ser instigado pelo diabo a transformar pedras em pães, desobedecendo assim à ordem de Seu Pai, Jesus cita parte de um versículo do livro de Deuteronômio dizendo: “Está escrito: Não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus” (Dt 8.3). Ao citar esse texto, Jesus demonstra que a vida era mais do que a satisfação de nossas necessidades essências, como comer e beber (Mt 6.25), ao invés disso, para Ele, a vida consiste em obedecer a todos os mandamentos de Deus, conforme Ele nos revelou em Sua Palavra.
A luz desses fatos, podemos notar o objetivo da primeira tentação enfrentada por Cristo: comprovar o grau de confiança que Jesus tinha em Seu Pai para suprir todas as suas necessidades, inclusive as mais básicas, como alimentar-se. Aquele que ensinaria seus discípulos a confiar em Deus e a orar a Ele para obter o pão de cada dia (Mt 6.11), havia provado para si mesmo que também confiaria na provisão de Deus não só durante a sua tentação, como também ao longo de toda a sua vida.

ii. A segunda tentação: a vaidade (Mt 4.5-7; Lc 4.9-12)
Enquanto a primeira tentação enfrentada por Cristo foi baseada no desejo físico do homem, a segunda tentação enfrentada por Ele diz respeito à vaidade humana.
Vencido em sua primeira tentativa de fazer Jesus desobedecer a vontade do Pai, o diabo leva Jesus ao pináculo do Templo, onde o desafia a provar a sua fé em Deus, pulando do pináculo do Templo. Para embasar a sua proposta, o diabo se utiliza do mesmo método usado por Jesus para vencer a sua primeira tentação, ele cita o Salmo 91.11-12 dizendo: “Se és Filho de Deus, atira-te abaixo, porque está escrito: Aos seus anjos ordenará a teu respeito que te guardem; e: Eles te susterão nas suas mãos, para não tropeçares nalguma pedra” (Mt 4.6). Ao desafiar Jesus a demonstrar a sua fé, de que em momentos de perigo Deus o resgataria, Satanás usou da confiança em Deus demonstrada por Jesus de que o Pai lhe supriria todas as suas necessidades, para sugerir a Jesus de que se Ele quisesse realmente depender de Deus, Ele deveria pular do templo, demonstrando assim a sua fé nas promessas de Deus em relação ao cuidado providencial.
Reconhecendo a linha tênue entre confiar em Deus para providenciar as nossas necessidades e desafiar o Senhor a resgatá-lo em um perigo criado artificialmente, Jesus volta a repreender o Diabo, citando mais uma vez o livro de Deuteronômio, mas dessa vez, o Senhor utiliza um trecho de Dt 6.16, dizendo: “Também está escrito: Não tentarás o Senhor, teu Deus” (Mt 4.7). Dessa forma, Jesus demonstra de maneira clara, que mesmo sendo Filho do Deus Eterno, Ele não desafiaria o Pai celestial, ao se colocar de forma premeditada em uma situação que atentaria contra a sua vida.
Com base nesses argumentos, podemos notar o objetivo dessa tentação: testar se realmente Jesus tinha fé, de que em momentos de adversidades, Ele seria resgatado por Deus. Ao rechaçar a proposta de Satanás de demonstrar a sua fé em Deus, Jesus simplesmente confirmou, de maneira indireta, que Ele realmente confiava em Seu Pai, a ponto de dizer no momento de sua prisão no Getsêmani:“Embainha a tua espada; porque todos os que lançarem mão da espada, à espada morrerão. Ou pensas tu que eu não poderia agora orar a meu Pai, e que ele não me daria mais de doze legiões de anjos?”(Mt 26.47-48).

iii. A terceira tentação: a soberba da vida (Mt 4.8-11; Lc 4.5-8
Como último esforço na tentativa de levar Jesus a abandonar o caminho que lhe fora escolhido por Deus, Satanás transporta o Senhor para um alto monte, lhe mostrando todos os reinos da terra, para então lhe fazer a seguinte proposta: “Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares” (Mt 4.9).
Satanás, como “deus deste século” (2 Co 4.4), possui total poder e autoridade sobre esse mundo, poder este, nunca questionado pelos autores bíblicos. Ciente de tal autoridade, ele tenta fornecer a Jesus a possibilidade de conquistar o controle da humanidade e assim resolver os problemas do mundo, sem ter de passar pelo cálice de sofrimento que o Pai havia lhe reservado para beber (Mc 10.38), bastando para isso, que Jesus se ajoelhasse e adorasse lhe adorasse. Mediante tal oferta, e ciente de suas responsabilidades como Filho de Deus, Jesus faz a seguinte declaração: “Retira-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás, e só a ele darás culto” (Mt 4.10).
Com essa resposta, Jesus venceu a terceira e última de suas tentações no deserto, recebendo aprovação divina para continuar a sua missão messiânica. Como resultado de sua obediência e fidelidade a Deus, anjos vieram e começaram a lhe servir, suprindo assim todas as suas necessidades (Mt 4.11).
Analisando tais argumentos, podemos perceber o objetivo da terceira tentação de Jesus no deserto: comprovar o nível de submissão que Jesus possuía à vontade do Pai, comprovar se Jesus estava realmente disposto a cumprir toda a vontade de Deus, mesmo sabendo que para fazê-lo, Ele teria de se submeter a todo tipo de humilhação e sofrimento que culminaria com a sua morte na cruz.
Ao recusar-se a se prostar diante da oferta de Satanás, Jesus simplesmente afirmou aquilo que seria uma constante em todo o seu ministério: mesmo tendo toda autoridade, Ele não estava aqui para fazer a sua vontade, mas sim, para submeter-se à vontade de Deus. (Jo 6.38)
Derrotado de suas investidas, Satanás se retirou da presença de Jesus por algum tempo (Lc 4.13). Voltando a tentá-lo em posteriormente em momentos cruciais do ministério de Cristo, sempre o confrontando com o tipo de messias que Ele seria.

IV. Os resultados das tentações de Cristo
Após termos visto as tentações enfrentadas por Jesus no deserto, resta-nos a seguinte pergunta: Quais foram os resultados que as tentações por Ele enfrentadas, proporcionam à humanidade?
A resposta a essa pergunta pode ser à luz do texto de Hebreus que diz: “Visto que temos um grande sumo sacerdote, Jesus, Filho de Deus, que penetrou nos céus, retenhamos firmemente a nossa confissão. Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém, um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado” (Hb 4.14-15).
Com base nesse texto, podemos perceber os resultados que as tentações de Cristo no deserto, proporcionaram à humanidade:
  • Sensibilidade: com as suas tentações no deserto, Jesus tornou-se sensível as pressões que todos os homens atravessam quando são tentados pelo diabo a pecar contra vontade de Deus.
  • Exemplo: suas tentações serviram também para fornecer à humanidade um exemplo: de que é possível resistir as investidas do inimigo, bastando para isso nos apegarmos a palavra de Deus, confiando plenamente na providência e socorro divino.
  • Entendimento: através das suas tentações, Jesus pode entender o que o homem passa ao ser tentado pelo diabo, podendo Ele assim se compadecer de nós.
  • Graça e poder: as tentações enfrentadas por Cristo no deserto, nos possibilitaram receber graça e poder de que necessitamos a fim de resistirmos as investidas de Satanás. Ao contrário dos demais seres humanos, que nada podem fazer para nos ajudar a vencer as tentações por nós enfrentadas, Cristo, como Filho de Deus, pode nos conceder graça e poder em momentos de necessidade (Hb 4.16).

Continua....

Por missionário felipe dias

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